Zero – Capitulo 8

Oito.    Eu sou eu no espelho. Sou? Nessa sexta-feiradeitei-me cedo. Era quase dia. A minha vida tinha mudado com- pletamente  para algo que desconhecia e eu tinha plena consciência disso. Desde pequeno que as mudanças,qualquer tipo de mudança, me perturbam e aquilo, para mim, aos vinte e nove anos, apresentou-se-me como uma execuçãoem lume … Continue reading Zero – Capitulo 8

Zero – Capitulo 6

Seis. O cânticodos cânticos Isabel. Mais velha do que eu quinze anos, quando eu tinha apenas vinte, foi para mimcomo uma mãe. Uma outramãe. Adorava-a como nunca adoreinada na vida. Escrevia-lhe poemas infantis que acabavam sempre da mesma forma: Não morreriapor ti mas diz-me e Morrerei contigo Hoje. Isabel foi para mim a materialização dos … Continue reading Zero – Capitulo 6

Zero – Capitulo 4

Quatro. A culpa roubando-me a paz pela calada “E a ambição,que nasce apenas de um acesso de febre e atravessa, sem se demorar, o coraçãoestreito do homem.” Keats Quando acordei era de novo dia. O Sol entrava-mepela casa à velocidade de trezentos mil quilómetros por segundodirectamente do Oriente. Era de manhãe eu tinha dormido demais. … Continue reading Zero – Capitulo 4

O Barco das Aparências

Era uma vez um barco chamado… Por agora vamos chamar-lhe apenas Barco! O Barco navegava orgulhoso, de poder hastear uma bandeira e de comandar uma frota de sete barcos, alguns deles de dimensão considerável, onde também tinha autoridade para hastear a sua bandeira. Por esse motivo, era designado por barco Mãe (ou seria barco Pai?) … Continue reading O Barco das Aparências