A ESPERA





Sentado, tranquilo no retângulo que é a sala.
A sós, com os inquietos pensamentos!
Espera a sentença Daquele que fala.
Experimenta a ansiedade, por longos momentos.
O que te guarda essa espera, no fim do dia?
Apenas a esperança de um momento de alegria!
Com o peito inchado de esperança, aguardas um cliente?
Na antecâmara do inferno, depositas fé no gestor de conta?
Esperas do juiz a sentença, para poder seguir em frente?
Ou do médico a palavra. Que não seja nada de monta!
Que te leva a esperar, suspenso dessa maneira?
Não é doença do corpo, nem da alma… é da carteira!
São suaves mas firmes, as pancadas na porta.
Entra esbaforido, com simpatia, mas apressado.
Apura-se bem o sentido, estreita-se a Aorta!
Aquele que fala, vai falar atrasado!
O que esperas tu, dessa entrada de tufão?
Honestidade, simpatia e receber a sua bênção!
Revela-se afinal, o que espera quem tanto espera…
Acabou-se o desespero, de um esperar transido.
Com palavras de saber, amansa-se a fera.
Chegou ao fim a vigília. O dever foi cumprido!
Que esperavas então, com tanto afinco e apego?

A oportunidade de ser Alguém. Apenas um emprego!



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