Murmúrios

Murmúrios

Murmúrios…

Canção de embalar em tom velado,

Uma voz doce que emana calor.

Está em paz, sente-se amado,

Surge o conforto, cala-se a dor.

Adormece, por fim, o corpo embalado,

Escutando palavras de carinho e amor.

Murmúrios…

Um viver em tudo mundano!

Doçuras que nos chegam aos ouvidos…

Num devaneio, de sabor bem humano,

Segredos nunca dantes compartidos.

Comportamento lúdico e insano,

Luxurias que despertam os sentidos!

Murmúrios…

Sussurros de uma alma pobre,

Ao ouvido numa mesa de café.

Maledicência de um ser pouco nobre,

Espalhados sem pudor e com má fé.

Empalidece o caráter: a honra morre,

Não regressará com a nova maré!

Murmúrios…

Carícias da voz que nos aquecem a alma…

Palavras que vibram de sentimento!

Num tom suave que não te acalma,

Mas tornam singular o momento.

Aclamação festiva com folhas de palma,

És a princesa que no peito acalento!

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