A DESPEDIDA

A DESPEDIDA

Nada foi previsto, nada era esperado.

Mais um dia, nesta bela caminhada…

Apenas um cumprimento, nada de arrojado.

A promessa de tudo, sem se dar nada!

Entraste como o vento: tempestade tropical!

Sem uma peça mexer, nada ficou igual!

O passo é apressado: senhora do seu nariz.

Fica o teu cheiro, perfumando o corredor.

Um olá sedoso, com um sorriso feliz…

Na levez dos passos, levas contigo o amor!

Deixas-me só, com este amor que doi,

Senhora de um mundo, que o meu mundo destrói!

Um momento sublime, num repasto fugaz.

Vivido a dois, com amizade e emoção!

Uma relação pura, que o amor trás.

Alimenta de migalhas, o sofrido coração.

Será loucura ou perdição, sonhar com amor?

Quando por outro palpita o teu coração, com fervor!

Com sumo de uva, celebra-se o regresso.

Ela a seu lado e ele em grande sobressalto!

Aparenta estar calmo e evita o excesso.

Um desejo contido de a tomar de assalto…

Alva e pura na vestimenta e coração,

Concedes-lhe o prémio de segurar a tua mão!

Trespassas a ombreira, tomada de emoção,

Sofres por um mal de outro, que não pelo meu.

Coloco-me a teus pés de alma e coração,

Ter-te é uma batalha que para ambos se perdeu.

A minha ajuda vai, sem reservas e, de bandeja,

Oferecemos-lhe algo sem saber se o deseja!

Assoma-se a emoção, pelas janelas da alma,

Tomam conta dele frémitos de ternura,

Um ombro amigo, para ver se a dor acalma…

Solta-se um abraço, ele perde-se na tua alvura.

Foi algo pensado ou apenas faz parte da vida?

Só, com ele leva apenas o abraço da despedida.

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